Comissão de serviços de infraestrutura debate sobre a exploração de potássio no Brasil
Publicado em: 13/12/2023
A Comissão de Serviços de Infraestrutura reuniu-se para debater a exploração de potássio no Brasil, mais especificamente na região Amazônica. A produção de fertilizantes em território nacional é requerida por empresas, grupos políticos e mobilizações do segmento de desenvolvimento agropecuário, que levam em consideração a pouca qualidade do solo em determinadas áreas do país e, ao mesmo tempo, o alto custo de importação de fertilizantes minerais.
Para o presidente da Potássio do Brasil, empresa que ainda está passando pelas fases de licenciamento para poder iniciar o processo de extração e tratamento do minério de potássio no município de Autazes (AM), a exploração do mineral na região, quando feita com responsabilidade ambiental, pode representar uma oportunidade econômica para a Amazônia. “O agronegócio é o principal ativo da economia nacional e, por vezes, passa por dificuldades para obtenção do cloreto de potássio devido a questões que influenciam na importação, principalmente os custos envolvidos”, comenta o presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit. O projeto para extração do minério exige uma série de etapas, estipuladas por órgãos nacionais de controle e proteção ambiental, como, nesse caso, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). A depender da região em que se propõe a construção das instalações, demais instituições, como a FUNAI, juntamente com lideranças de povos indígenas amazonenses, também atuam para garantir que a delimitação do território a ser utilizado respeite os direitos dessas comunidades.
A Potássio do Brasil iniciou o desenvolvimento do projeto em 2009, dando início à pesquisa mineral. Após, houve a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), que são obrigatórios para a participação no licenciamento. Em 2023, a liberação para seguir as próximas determinações do projeto segue em debate, com intuito de verificar seu impacto no meio ambiente e, ao mesmo tempo, os possíveis benefícios da produção do fertilizante em território nacional.
Fonte: O Globo | Dino
Foto: Dino