Anunciado pelo Governo Federal o Plano Safra para 2023/2024 – liderança de SC analisa o Plano

Publicado em: 03/07/2023

O Governo Federal anunciou na semana que passou os dois Planos Safra para a  temporada 2023/2024. São dois Planos: um para a agricultura empresarial e outro para a agricultura familiar.  Para os pequenos agricultores  será destinado R$ 71,6 bilhões. Além dos recursos para financiamento, também serão destinados 1,9 bilhões para o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro Mais). As taxas de juros foram reduzidas de 5% para 4% ao ano para os produtores de alimentos como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite, ovos, entre outros. Para os agricultores familiares que atuam com foco em orgânicos, produtos da sociobiodiversidade, bioeconomia ou agroecologia, os juros serão de 3% ao ano no custeio e de 4% no investimento. As alíquotas do Proagro Mais serão de 50% para a produção de alimentos.

Para a agricultura empresarial o Plano anunciado prevê o volume de crédito de R$ 364,22 bilhões é 26,8% maior que no Plano Safra 2022/2023. O volume para as operações de custeio e comercialização é de R$ 272,12 bilhões. Já os recursos de investimento serão de R$ 92,10 bilhões. Em relação as taxas de juros, divulgadas até o momento, permaneceram as mesmas em relação à safra 22/23.  Para este ano, as taxas de juros de custeio poderão ser reduzidas em até 1% a partir da adoção e comprovação de práticas sustentáveis na produção, e apresentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado.  O Plano Safra deste ano também prevê o aumento de 25% para 30% da exigibilidade de direcionamento dos Recursos Obrigatórios para as operações de crédito rural nas instituições financeiras.

Medidas complementares deverão ser publicadas pelo Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil deverão ser publicadas para detalhar como funcionarão os recursos e os programas anunciados. Lideranças do agro, no geral consideraram positivos os dois Planos, e aguardam apenas a sua real operacionalização na ponta.

 

 

 

 

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, fez a sua avaliação:

 

Fonte:  Fecoagro/SC  (Foto destaque: iStock).