Após forte pressão, lei europeia que pode devastar o agro brasileiro é postergada
Publicado em: 08/10/2024
A nova “lei anti-desmatamento” que a União Europeia tenta impor ao mundo deve sofrer um revés. O Parlamento Europeu decidiu adiar sua vigência por 12 meses. A lei anti-desmatamento tem o objetivo de impedir que os países do mercado europeu adquiram produtos provenientes de empresas que tenham um “histórico de ações contra o meio ambiente”, o que afetaria majoritariamente o agronegócio. A lei é alvo de protestos dos representantes do agro brasileiro, especialmente da agropecuária.
O motivo é a subjetividade que será considerada para apontar ou “acusar” os “supostos desmatadores” e a óbvia intenção dos europeus de estabelecer uma espécie de protecionismo para sua produção interna, frente ao crescimento impressionante da concorrência externa. Segundo os produtores brasileiros, a União Europeia não levaria em conta, por exemplo, as regras rígidas impostas por aqui nos códigos florestal e ambiental, que devem ser obedecidas sob risco de suas empresas e fazendas serem proibidas de funcionar.
Há ainda outros fatores que não são levados em conta ou que, talvez, sejam ignorados propositalmente pelos europeus, como o fato de que os produtores brasileiros são os que mais preservam áreas florestais e os que mais recuperam áreas degradadas, conforme as leis vigentes. Nestes doze meses de intervalo, a pressão agora deve ser feita em outras frentes, ou o agro brasileiro poderá sofrer graves perdas. Para saber todos os detalhes desta notícia, acesse o site do Jornal do Agro Online.
Fonte: Jornal Agro Online