Faesc preocupada com o adiamento do Plano Safra 2024-2025
Publicado em: 28/06/2024
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) manifestou preocupação com o adiamento – para o dia 3 de julho – do Plano Safra 2024-2025, que o Governo Federal deveria ter anunciado nesta semana. O vice-presidente executivo Clemerson Argenton Pedrozo observa que esse adiamento cria insegurança entre os produtores rurais de pequeno, médio e grande porte que esperavam, a partir desta semana, planejar e contratar recursos para custeio da safra e também investimentos em máquinas, implementos, equipamentos e mesmo edificações rurais, como silos, armazéns e criatórios de animais. O dirigente apela para que os ministros Carlos Fávaro (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar|) priorizem a definição do Plano Safra com a garantia dos recursos necessários, lembrando que “o agronegócio se tornou a locomotiva da economia brasileira e o setor exportacionista mais importante, garantidor dos sucessivos superávits da balança comercial”.
A preocupação da FAESC relaciona-se a necessidade da efetiva disponibilização dos recursos, nas agências bancárias, a tempo para que os produtores adquiram os insumos necessários – sementes, fertilizantes, defensivos etc. – sem prejudicar o calendário agrícola. “Depois do anúncio ainda podem surgir ajustes no Plano Safra, o que pode retardar sua implementação”, aponta. O vice-presidente executivo assinala que uma das maiores reivindicações é o aumento de recursos para subsídio do seguro agrícola de forma a permitir que maior número de produtores tenha acesso a essa garantia para safras e planteis. Pedrozo também destacou o papel de vigilância da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) na defesa do setor primário da economia, que está protestando energicamente contra o adiamento do Plano Safra.
A Frente Parlamentar da Agropecuária, do Congresso Nacional publicou Nota lamentando o adiamento do Plano Safra 2024/25. Afirma a nota, que o governo federal mostrou desorganização e ineficiência na decisão.
Diz a nota que é importante ressaltar que os produtores rurais ficarão descobertos durante a primeira semana de vigência do plano, ou seja, todos os problemas que estiverem na proposta inicial ainda precisarão ser corrigidos, o que leva mais tempo ainda para a chegada do crédito real aos produtores. Uma sinalização preocupante do governo federal diante da crise enfrentada pelo setor.
A nota da Frente Parlamentar conclui dizendo:” Entendemos que o momento é urgente e exige isonomia governamental para que possamos enfrentar os desafios de continuar contribuindo com grande parte do PIB brasileiro, da geração de emprego e renda, além do alimento de qualidade e sem inflação na mesa do brasileiro”.
Fonte: MB Comunicação