Faesc reforça a importância das medidas de biosseguridade para avicultura comercial
Publicado em: 29/05/2023
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) reforça a importância das medidas de biosseguridade para avicultura comercial e para a restrição temporária de acesso ao ambiente externo para aves criadas livres, visando proteger a saúde e segurança do plantel avícola catarinense.
O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, alerta aos produtores para sigam as orientações da Secretaria de Estado da Agricultura, divulgado por meio de Nota Técnica, reiterando ALERTA MÁXIMO às medidas de biosseguridade para a avicultura comercial e à recomendação da restrição de acesso ao ambiente externo para aves criadas livres, bem como aves de subsistência, a fim de proteger a saúde e segurança dos plantéis avícolas catarinenses.
A medida foi tomada após a publicação pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) da Portaria MAPA nº 587, de 22/05/2023, que declara estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional, por 180 dias, em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil.
A recomendação desta medida de biosseguridade visa manter as aves dentro dos galpões, sem acesso a áreas externas, devido a maiores chances de contato desse tipo de criação com aves migratórias ou silvestres e, portanto, maior risco de contaminação. Os produtores devem reforçar as demais medidas de biosseguridade e proibir visitas de pessoas alheias ao sistema de produção.
Todas as suspeitas de influenza aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente à Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).
A realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves continua suspensa em Santa Catarina e em todo território nacional por tempo indeterminado, conforme a Portaria MAPA nº 587, de 22/05/2023. Cabe destacar que a notificação da infecção pelo vírus da IAAP em aves silvestres não afeta a condição do Brasil como país livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade e não há proibições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.
Por fim, a NOTA TÉCNICA informa que o consumo da carne de aves e ovos é totalmente seguro, conforme respaldado cientificamente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e outros órgãos reconhecidos internacionalmente. Caso aviste alguma ave doente ou morta, não toque nos animais, não os leve para casa e avise imediatamente a Cidasc por meio do telefone: 0800 643 9300.
Pedrozo, que também é vice-presidente de finanças da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), orienta ainda para que os produtores rurais fiquem atentos às orientações da entidade, que emitiu comunicado traz os detalhes e o histórico sobre os casos e reforça a necessidade de manutenção de medidas de biosseguridade nas granjas. O documento também esclarece que não há registro em granjas comerciais e/ou aves domésticas e que, desde julho de 2022, o Ministério da Agricultura analisou mais de 45 mil amostras no país.
Fonte: Sistema FAESC/SENAR