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Os preços do milho e da soja, caíram no mercado interno nos últimos dias em reais devido à queda do dólar. Analistas de mercado, entretanto, lembram que no mercado internacional continuam firmes e em dólar não tiveram redução de preços e a tendência é se manter ou ampliar devido a procura mundial pelos grãos.
A queda de preços dos grãos em reais preocupa os produtores, pois a situação não é a mesma com relação aos fertilizantes. Caiu o dólar, mas os preços dos fertilizantes continuam subindo, e isso foi atribuído a outras razões.
O analista de mercado Aderson Galvão da Consultoria Céleres, avaliou no programa Hora H do Agro, da TV Jovem Pan News, o que está ocorrendo no mercado dos grãos e quais as tendências daqui pra frente. Ele acha que o dólar vai cair mais nos próximos meses:
Dólar derruba grãos, mas não acontece o mesmo com os fertilizantes
Já os consumidores de fertilizantes e outros defensivos agrícolas, que são cotados em dólar, não seguem a mesma lógica dos grãos aqui no mercado brasileiro. Em princípio, se cai o valor do dólar, os preços desses insumos aqui no Brasil deveriam cair, mas não está acontecendo. Cada vez sobem mais. Isso prejudica a relação de troca de fertilizantes, versus grãos.
Apesar da crise atual, não caiu a demanda de adubos. O país nesse ano já importou volumes semelhantes ao ano passado nessa época. Os problemas que estão afetando os preços são variados, principalmente a logística de entrega. Existe dificuldades de escoamento.
O analista de mercado de fertilizantes Stefan Barradas Podsclan, da Consultoria Agrifatto, explicou no programa, as razões da não queda dos preços dos fertilizantes:
Fonte: Hora H do Agro, da TV Jovem Pan News
