CNA e Federações Estaduais discutem o Seguro Rural

Os produtos do seguro rural foram assunto de pauta da reunião entre a CNA e as federações estaduais de sindicatos rurais. A assessora técnica da CNA, Mariza Almeida, destacou a importância da ferramenta para auxiliar o produtor rural a manter o fluxo de caixa, quitar suas obrigações financeiras e permanecer na sua atividade.

“O seguro não é uma despesa, mas sim um investimento, um mecanismo de proteção contra intempéries climáticas, por exemplo”. Em 2018 foram contratadas 63 mil apólices pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural.

Em 2021 esse número saltou para 217 mil, um crescimento de 246%. Já o valor de subvenção passou de R$ 366 milhões em 2018 para R$ 1,18 bilhão em 2021, uma alta de 222%. Com relação ao mercado de seguro rural, o prêmio total pago pelas seguradoras passou de R$ 2 bilhões em 2018 para R$ 4,9 bilhões em 2021.

O índice de sinistralidade também aumentou, passando de 77% para 111% no mesmo período. “Uma das demandas da CNA para o seguro rural é a regulamentação da LC 137/2010, que criou o Fundo de Catástrofe e que poderia ser uma alternativa para compensar as seguradoras em casos de eventos climáticos severos.

Esse tipo de Fundo funciona muito bem em outros países e no Brasil poderia evitar a saída das seguradoras no setor rural”. Para Jose Zeferino Pedrozo, presidente da Faesc, com o aumento da contratação de apólices e das intempéries climáticas, é necessário ampliar o orçamento para subvenção econômica ao PSR, para atender as necessidades do setor. Ao final da reunião, os representantes das federações estaduais discutiram instabilidades na implementação do sistema CAF, que poderá dificultar a emissão dos documentos de aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) nos próximos meses.

Fonte: MB Comunicação

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