Presidente Jair Bolsonaro prestigia Encontro Nacional do Agro em Brasília

Uma comitiva formada por 72 líderes do agronegócio catarinense esteve presente no Encontro Nacional do Agro promovido, na última semana, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), federações estaduais, sindicatos e associações. O evento contou com a presença de mais de 3,5 mil pessoas dos 26 Estados e do Distrito Federal, do presidente da República Jair Bolsonaro, de ministros de Estado, parlamentares e lideranças do setor produtivo.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, discursou por uma hora e enumerou as ações de seu governo nesses três anos e meio de sua gestão, incluindo iniciativas em favor do agro.

Ele também frisou que a agricultura familiar e o agronegócio “são uma só família” e lembrou, ainda, que os produtores não pararam na pandemia e que 1 bilhão de pessoas no mundo dependem da produção brasileira. Reafirmou, ainda, que os produtores brasileiros são os que mais preservam no mundo.

O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e vice-presidente de finanças da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Zeferino Pedrozo, destacou que o encontro foi fundamental para discutir as reivindicações que o agro encaminhará aos futuros mandatários da nação. “Tivemos a oportunidade de dialogar com o presidente da República, que é candidato à reeleição, e acreditamos que o momento em que vive a comunidade mundial requer um tratamento especial para o agronegócio”, declarou.

De acordo com Pedrozo, o Brasil é pródigo na produção de alimentos. “As exportações brasileiras alimentam cerca de 1,5 bilhão de habitantes. Nosso protagonismo no mundo será gradativamente ampliado porque somos reconhecidos como a grande potência alimentar do Planeta. Se dependesse somente dos produtores rurais, a população brasileira teria a alimentação mais barata do globo. A agricultura é uma atividade exposta a muitos fatores imprevisíveis e, portanto, é fundamental que sejam pensadas estratégias para garantir produtividade, mesmo em momentos críticos”, expôs.

Já o ministro da Agricultura, Marcos Montes, avaliou o Encontro Nacional do Agro como um fato marcante diante da necessidade de mudar os rumos do país e entrar “na estrada da esperança e do progresso”. “Precisamos continuar produzindo para o mundo não passar fome. A sociedade está entendendo que somos um país não só do presente, mas do futuro”.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sergio Souza, falou sobre a organização dos parlamentares ligados ao agro para obter avanços em pautas no Legislativo como defensivos, licenciamento ambiental e regularização fundiária para que o país continue gerando empregos e exportando para o mundo. “Isso aconteceu principalmente por conta da sintonia com o Poder Executivo”.

Já a deputada federal Tereza Cristina destacou o apoio integral do atual governo desde o início e que os produtores formaram “um exército que produziu na pandemia para abastecer as prateleiras dos supermercados”. Desta forma, completou, o setor precisará do apoio do governo para o país crescer e se modernizar, e do Congresso Nacional para promover as grandes reformas que o Brasil precisa.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, também participou do Encontro Nacional do Agro. Entre suas considerações, o presidente Márcio declarou que o cooperativismo tem contribuído expressivamente para os avanços do setor. De acordo com ele, o modelo de negócios vem viabilizando a atividade do cooperado além de gerar novos empregos.

“Hoje somos 1,2 mil cooperativas agro e mais de um milhão de cooperados. Somos responsáveis por 53,6% da produção nacional de grãos e temos destaque na oferta de assistência técnica. Um estudo do IBGE apontou que apenas 20,2% do total de produtores rurais conta com assessoramento técnico. Já nas cooperativas esse percentual sobe para 63,8%. Está mais que comprovado que o cooperativismo é essencial em todos os elos da cadeia, desde a matéria-prima até a comercialização. Fazemos isso de forma sustentável e alinhados com os princípios cooperativistas”, afirmou Márcio Lopes de Freitas.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA.

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