Custo de produção dos grãos está sendo o mais competitivo dos últimos anos

Estudos realizados pela equipe técnica da Cooperalfa, mostra que o atual momento é o mais convidativo para aquisição dos insumos para fazer uma lavoura de milho ou de soja. Se comparado a conversão de insumos por grãos, nesse momento os custos de um hectare de lavoura  é o mais vantajoso dos últimos quatro anos. Mesmo com os preços mais altos dos insumos, o valor do milho e da soja e as produtividades que estão sendo alcançadas compensam, portanto está sendo recomendado as aquisições agora, e simultaneamente, a venda do grãos , quer no spot ou mercado futuro.

O custo de um hectare está bem mais baixo do que em safras anteriores. Para a lavoura de milho, o custo está 30 por cento mais baixo do que no ano passado. Quem comprar os insumos agora gastará apenas 67,7 sacos de milho por hectare para pagar a conta. No ano passado era mais de 92 sacos; e em 2020, se gastava 89 sacos. Com os bons preços dos grãos e as altas produtividades conseguidas com insumos de qualidade, o lucro será ainda maior. Facilmente sobram pelo menos três vezes o volume de milho após pagar os custos.

Para isso há necessidade de usar tecnologias de ponta, como é o caso dos  Fertilizantes especiais da Fecoagro: Nobre com Algen e Cooper N+. Para o caso da soja a proporção de troca é semelhante.  Para se produzir um hectare de soja com alta tecnologia, se gasta o equivalente  a 21 sacos  do produto colhido. Com a produtividade  bem maior, chegando 80 e até 100 sacos num hectare, sobra muito dinheiro para o agricultor. No ano passado se gastava 25 sacos para pagar um hectare, hoje ficou menor, mesmo com os insumos nas alturas. Quer dizer os insumos subiram, mas a produtividade e os preços do grão também.

Tanto no milho como na soja, os custos mais expressivos num hectare são as sementes e os adubos, seguidos dos demais insumos necessários para a lavoura. As cooperativas estão recomendando aos agricultores a se planejarem logo nas aquisições, pois a espera para mais próximo do plantio o mercado pode mudar, além de não dispor dos produtos desejados, além da elevação dos custos dos transportes, pois na concentração de retiradas principalmente dos adubos, pode provocar a  elevação dos preços.

O vice-presidente da Cooperalfa, agrônomo Cládis Furlanetto explica o que a cooperativa está recomendando aos seus associados  sobre as compras dos insumos para o próximo plantio:

 

Na região da produção de arroz, a situação também e positiva nesse momento. Vanir Zanatta  presidente da  Cooperja de Jacinto Machado e  vice-presidente da Fecoagro, disse que neste ano os preços dos insumos caíram  35 por cento na região, e o arroz não caiu de preço. E recomendou que os agricultores antecipem suas compras dos insumos, mesmo que seja só parte de suas necessidades:

 

Para o caso do trigo, uma cultura de inverno que começa a ser plantada agora, a relação de troca por insumo também esse ano é positiva.  Enquanto no ano passado se gastava 39 sacos de trigo para produzir um hectare do cereal,  neste ano se gasta somente 31 sacos. Segundo Elestor Albrecht, gerente Comercial da Cooperativa Auriverde,  de Cunha Porã, a lavoura de trigo nesse ano está mais atrativa, apesar da queda de preços dos grãos:

 

Fonte: Fecoagro/SC.

 

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