O Sistema Faesc/Senar (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) encerrou o ciclo de reuniões com os Sindicatos Rurais de todas as regiões catarinenses, com o objetivo de levantar, discutir e orientar ações voltadas para o agronegócio catarinense. Nas reuniões, as representações sindicais dialogaram com a Federação sobre temas como juros, incentivos governamentais, mercado, importações, energia trifásica para o interior, ações dos governos estadual e federal, demarcação de terras indígenas, questões da reforma trabalhista e ambiental.
Clemerson Pedrozo, produtor rural e vice-presidente executivo da Federação, elogiou a eficiente representação sindical feita pelo vice-presidente regional Sul da Faesc/Senar, Edemar Della Giustina, no último evento realizado em Braço do Norte. Ele enfatizou que o ponto central do debate é o interesse do agronegócio catarinense em relação à demarcação de terras indígenas e as questões trabalhistas e ambientais.
Antônio Marcos Pagani de Souza, vice-presidente de Finanças, explicou que o objetivo do sistema Senar/Faesc é compreender as necessidades, enfatizar as vocações produtivas de cada região, investir na capacitação dos jovens e incentivar a busca por inovações em gestão para as propriedades rurais. Enori Barbieri, 1º vice-presidente da secretaria da Federação, expressou sua satisfação com a interiorização das discussões sobre os temas de interesse do setor agropecuário e destacou preocupações com os preços do leite e da suinocultura, ressaltando que estão levando essas pautas em busca de apoio nas esferas estadual e federal.
Gilmar Zanluchi, superintendente do Senar/SC, ressaltou o trabalho importante da entidade nas áreas de Formação Profissional Rural, Promoção Social e Assistência Técnica e Gerencial, além de outras iniciativas voltadas para o profissionalismo no campo. José Zeferino Pedrozo, presidente da Federação da Agricultura do Estado e membro da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), afirmou que esses encontros fazem parte de uma agenda anual e servem para entender as necessidades do meio rural, suas prioridades e demandas, bem como transmitir os avanços das discussões realizadas em Florianópolis e Brasília.
O dirigente expressou preocupação com os impactos da crise na bovinocultura leiteira catarinense e na região do Vale do Braço do Norte. “Levamos esse assunto, assim como outras questões ligadas ao setor agropecuário do estado, ao ministro da Agricultura Carlos Favaro, que prometeu empenho na busca por soluções para a crise do setor leiteiro”, concluiu.
Fonte: MB Comunicação
