Commodities agrícolas como milho e soja são negociadas em volumes imensos todos os dias em escala global. Na bolsa de valores, esses produtos não recebem identificadores de qualidade ou variedade, o que implica que todo o volume negociado é composto por lotes extremamente parecidos, atendendo a padrões de qualidade internacionais. Isso só acontece pelo rigor que as cooperativas têm na hora da classificação dos cereais.
Um treinamento foi realizado no auditório de eventos do Itaipu Rural Show em Pinhalzinho para colaboradores que trabalham na área de classificação de cereais nas unidades de recebimento da Cooperativa Regional Itaipu. O curso foi ministrado pela empresa ITR Treinamentos LTDA. O objetivo foi atualizar os colaboradores nas práticas de classificação de milho, soja e trigo, uniformizando procedimentos na amostragem, na recepção e expedição do produto, além de determinar a umidade e critérios para identificação de defeitos na classificação dos produtos.
Durante a aula expositiva, houve a leitura e o entendimento do “Padrão Oficial de Classificação” do produto. A aula prática incluiu técnicas de amostragem, determinação da umidade, identificação de defeitos e entendimento dos procedimentos operacionais da Cooperitaipu. Na classificação, após a conclusão de todas as etapas de análise, o classificador terá em mãos os dados para determinar a classe, grupo e tipo daquele produto, gerando um laudo oficial que certifica os resultados da classificação.
Para ser um bom classificador, são necessários o olfato, visão, audição, tato e paladar apurados. Todos esses sentidos, complementados com curiosidade, dedicação, persistência, memória e muito estudo, são essenciais para avaliar com precisão as amostras.
Fonte: Cooperitaipu
