Cerealista alemão conhece a Cooperalfa

O cerealista alemão Ernst Müller estava de férias no Brasil. Acompanhado de familiares residentes no Ceará, ele conhece o Brasil há mais de 30 anos, onde já visitou muitos estados, mas pela primeira vez na Região Sul. “Sempre desejei conhecer o Sul, as suas lavouras, culturas, processos e empresas que trabalham com cereais como eu. Em 2023 consegui me programar para conhecer Santa Catarina e visitar uma fazenda, produtor, cooperativa e saber mais sobre os tipos de grãos que recebem”. 

Ernst foi recebido pelo presidente da Cooperalfa, Romeo Bet, e demais colaborados dos setores de Desenvolvimento Cooperativista, Centro de Memória, Comercial e Cereais, com visita guiada e apresentação da história e dados atuais. 

A visita também contemplou a Indústria de Trigo e o Complexo Industrial, na Linha Tomazelli, onde foi possível conhecer todas as etapas do processamento. “Achei muito interessante a utilização de Sling Big Bags, o sistema plataforma de descarga de grãos das carretas, muito rápido. No sul da Alemanha tem duas empresas que processam sojas (transgênica e não transgênica) e canola, ADM Spyck Straubing e ADM Mainz. Em minha cidade, Vonburg, região da Baviera, trabalhamos com pequenas empresas que recebem cereais e classificam, dando destino conforme a qualidade dos mesmos”, pontua. O Sul da Alemanha é uma região de produtores de trigo, cevada, canola, girassol, aveia, centeio, batata inglesa, milho, beterraba para açúcar e lúpulo. 

Para Vilmar Dal Bosco, assessor de desenvolvimento cooperativista, que coordenou a visita, a cooperativa fez questão de se apresentar ao empresário alemão, pois o mesmo leva uma imagem positiva das “nossas” potencialidades, com perspectivas de futuramente incrementar alguma parceria, já que o mundo se globaliza para complementar suas cadeias de produção. “Mostramos as principais atividades operacionais referentes aos negócios com a produção de grãos, a característica do cooperativismo praticado pela Cooperalfa em paralelo ao modelo alemão, bem como as estruturas físicas e o modal de transporte e o nível de automação. O visitante percebeu as potencialidades que o Brasil tem, a partir do que visualizou na Alfa e ficou impressionado com a força gigante desencadeada com a força da união das mais de 22.500 famílias associadas”, aponta.  

Muller se surpreendeu com o uso de madeira de eucalipto para a geração de energia. Segundo ele, na Alemanha, as indústrias usam muito gás e, devido a guerra entre Ucrânia e Rússia, o preço subiu muito, elevando os custos de produção. “Curioso é que a máquina de limpeza de grãos que é utilizada no Complexo Alfa é fabricada à 30 km de minha cidade, igual uma que possuímos para a limpeza de trigo. Por fim, me chamou a atenção a limpeza, a organização e tudo sem cheiro/odor, que pudesse causar transtornos aos colaboradores e vizinhos”, finaliza Müller. 

Fonte: Cooperalfa

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