Cooperativas iniciam dias de campo em 2024 na difusão de tecnologias

Diversas cooperativas catarinenses promovem anualmente seus dias de campo, com o objetivo de difundir as novas tecnologias e inovações disponíveis para as atividades agropecuárias. O primeiro dia de campo deste ano foi realizado na semana passada em Lacerdópolis, organizado pela Coolacer. Na próxima semana, teremos o Campo Agroacelerador da Cooperja em Jacinto Machado. Em fevereiro e março, outros eventos estão programados, incluindo na Cooperitaipú em Pinhalzinho, Coperdia em Concórdia, Coocam em Barracão-RS, Coopervil em Videira e na Copercampos em Campos Novos. 

Essas promoções já se tornaram atrações cativas no interior catarinense, cada vez mais modernizadas e ampliadas. Associado a esses eventos, o presidente da Aurora Coop, Neivor Canton, afirmou em um artigo assinado. “É preciso destacar o papel das cooperativas e suas agroindústrias como difusoras e incorporadoras das novas tecnologias no campo, com o inegável apoio do Sistema S, notadamente o Sescoop (aprendizagem do cooperativismo), o Senar (aprendizagem rural) e o Sebrae (micro e pequenas empresas)”. Canton continua: “Centenas de programas de alto nível foram desenvolvidos diretamente nos estabelecimentos rurais nos últimos 30 anos, com milhares de ações de qualificação e requalificação de produtores e trabalhadores rurais, com o apoio e patrocínio das cooperativas, das agroindústrias e do Sistema S.” 

“Os jovens estão voltando porque o campo vive um novo tempo. Permanecem as ameaças típicas do meio – fenômenos climáticos, doenças, pragas, crises de mercado, escassez de crédito, etc. – mas o setor primário da economia modernizou-se e criou novas perspectivas de futuro para as famílias rurais, com evidente elevação da qualidade de vida”, complementa o presidente da Aurora. 

“A presença do jovem assegura sucessão nas propriedades rurais, equacionando uma questão que preocupava os formuladores de políticas públicas para o agro. O envelhecimento da população rural e a fuga dos jovens era um processo socioeconômico e demográfico visto, até recentemente, como uma questão dramática para o futuro do agronegócio verde-amarelo. Essa constatação reforça a convicção de que o caminho é persistir nos programas que levam conhecimento e produzem efeitos sociais, ambientais e econômicos para o rico e multifacetado universo rural”, conclui Neivor Canton. 

 

Fonte: Fecoagro/MB Comunicação 

Foto: Divulgação

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