Cidasc reforça cuidados preventivos contra influenza aviária

O Brasil registra 154 casos de influenza aviária desde maio do ano passado no Brasil, segundo o Ministério da Agricultura. Neste cenário, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc) está reforçando as medidas preventivas contra a doença neste ano de 2024. A presidente da entidade, Celles Regina de Matos, alertou sobre os cuidados em reunião da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC).

Apesar de nenhum dos casos ter sido registrado em granja comercial – três foram em aves de subsistência (um em SC), cinco em animais marinhos e os demais em aves silvestres-, a companhia enfatiza os cuidados de biosseguridade a serem seguidos pelas granjas para manter a doença longe. Entre eles, estão: -Colocar telas no aviário e manter as aves de produção sem contato com aves de vida livre; – Não permitir a visitação na área de criação; – Ao participar de eventos agropecuários, aguardar 72 horas para acessar as unidades produtivas; – Usar calçados exclusivos para a lida e desinfetar roupas antes de entrar nos aviários.

O produtor deve ficar atento a sinais de influenza aviária nas aves de produção, tais como alta mortalidade e diminuição da produção de ovos. Também são indicativos de influenza aviária aves com falta de coordenação motora, apatia, sintomas respiratórios (secreção, tosse, espirros), diarreia e queda nos consumos de ração e de água. A Cidasc deve ser notificada se isso ocorrer nas propriedades rurais, seja uma produção comercial ou de subsistência. A notificação pode ser feita também pelo e-SISBRAVET, sistema mantido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O transporte de aves deve ser feito com emissão da GTA (Guia de Trânsito Animal) e outros documentos específicos de cada espécie. Ao viajar, não se deve levar pássaros de uma localidade para outra. O contrabando de aves, além de crime ambiental, pode introduzir doenças nos plantéis comerciais e na fauna nativa. 

Ao fazer turismo, especialmente nas áreas litorâneas, não se deve tocar em aves ou mamíferos marinhos mortos nas praias e parques, nem tentar resgatar esses animais se estiverem feridos. Em praias e em parques naturais, o atendimento compete às autoridades ambientais (IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, IMA). Também neste caso, casos suspeitos devem ser registrados pelo e-SISBRAVET. Por questões sanitárias, é recomendável não levar animais de estimação para a praia, para que não tenham contato com carcaças de animais mortos. A transmissão da influenza aviária ocorre pelo contato com animais, solo e água contaminados. O consumo de carnes de ave ou de ovos não transmite a doença.  

Fonte: Fiesc com informações da Cidasc 

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