Ai ai ai ai, está chegando a hora!

Por Ivan Ramos – diretor executivo da Fecoagro

Temos mais uma semana para a população brasileira definir seu destino. Em todas as eleições sempre aparecem tensões, discussões, divergências e opiniões das mais variadas sobre as candidaturas. As paixões partidárias, ideológicas e até bairristas e regionais se afloram e o povo brasileiro, desde o mais humilde ao mais intelectual e bem aquinhoado, passam a discutir e a divergir sobre os candidatos que se apresentam. Nesse ano, ao que parecem, as divergências estão ainda mais acirradas.

Embora pesquisa não vença eleições, os indicativos até agora divulgados mostram que o povo quer mudanças. As ruas mostram que nem está sendo levado em conta capacidade ou comprovação de competência, mas sim oportunidade de mudança. Pode ser que essa sensação acabe conduzindo os destinos do nosso País às mãos de pessoas sem muita tradição e experiência administrativa, porém o desespero pela atual situação política, os maus exemplos deixados pelos últimos governantes, levam a decisões por emoção ou até por comoção.

Não dá para tapar o sol com a peneira. Todos os segmentos organizados da sociedade civil estão se posicionando sobre as eleições do próximo final de semana. A legislação eleitoral é bastante rígida e nem sempre se consegue divulgar nomes ou partidos, sob pena de comprometer os candidatos e quem divulgar.

As cooperativas, através de suas organizações representativas, leia-se OCB, OCESC, Fecoagro entre outras, têm alertado aos seus seguidores a importância de se escolher bem os nossos representantes. Não há divulgação ostensiva de nomes para a Presidência da República nem governadores ou senadores. Esses acontecem nos bastidores.

As indicações mais evidentes estão nos candidatos a deputados federais e estaduais. O sistema cooperativo sabe que são esses políticos que possibilitam aos governantes viabilizar decisões de cada setor. Por essa razão, está recomendando para ser votado em candidatos identificados com o cooperativismo e o agronegócio. São pessoas do nosso meio, que de uma forma ou de outra tem batalhado para as causas cooperativistas.

Independentemente de origem partidária, afinal numa democracia os partidos são necessários, mas as pessoas que a eles pertencem são muito mais importantes. Por isso há diversidade de partidos nos nomes recomendados pelo cooperativismo. Por questões legais, não é possível divulgar na mídia, salvo nos horários eleitorais, o nomes dos candidatos recomendado pelas cooperativas. Mas os nossos dirigentes, lideranças e técnicos sabem quem são os nomes que devemos estimular o apoio.

Portanto, é nossa obrigação recomendar ao eleitorado para que apoiem candidatos, honestos, ficha limpa e comprometidos com o sistema cooperativista. Isso não significa vetar os demais, e sim valorizar aqueles que sempre estiveram ao nosso lado, inclusive fora de épocas eleitorais e certamente estarão sempre conosco. Nosso setor sempre precisará de apoio político para a defesa das nossas reivindicações. Portanto, está chegando a hora, o dia já vem se aproximando e se não escolhermos bem, poderemos ter que ir embora. Pense nisso.

 

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