“Você acredita que poderia ser um cooperado?” Esta é uma pergunta bastante oportuna e apropriada para diversos profissionais, considerando o panorama social e econômico em que o Brasil se encontra. Porém, para se chegar a uma resposta assertiva é preciso conhecer bem os conceitos, as características e os benefícios do sistema cooperativista, independentemente do ramo de atuação.
De acordo com Carlos Alberto dos Santos, vice-presidente de Relações Internacionais e Intercooperação do Instituto Sicoob e consultor da Cosinergia Finanças & Empreendedorismo, a perícia na atividade nem sempre é suficiente para uma transição de carreira bem sucedida, pois “profissionais de mercado enfrentam desafios novos no cooperativismo, muitos deles relacionados com a [até então desconhecida] governança cooperativa, cuja complexidade pode provocar insegurança e dificuldades no novo ambiente de trabalho, mesmo para aqueles com larga experiência”. As peculiaridades do sistema cooperativo podem mesmo representar um desafio no início, mas nada que o conhecimento não possa resolver.
Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg, comenta que este é um ambiente muito atrativo em função da diversidade de atuação de mercado, pelos valores e princípios exemplares que apresenta e pela proposta sustentável de gestão e de desenvolvimento simultâneo do individual e do coletivo.
Fonte: Fecoagro