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Alta nos preços de insumos eleva custos da indústria de alimentos

A indústria de alimentos de Santa Catarina está sentindo os efeitos da alta dos preços de insumos e do dinamismo no mercado de trabalho nos custos de produção. Para alguns segmentos, a desvalorização do real frente ao dólar e o incremento de exportações também têm contribuído para o aumento nos custos.

Análise do economista Marcelo de Albuquerque, gerente de projetos em negócios de desenvolvimento industrial da Federação das Indústrias de SC (FIESC), mostra que esses fatores, aliados ao aumento da demanda interna e choques de produção, devem continuar sustentando a inflação de alimentos.

“O crescimento econômico brasileiro e a manutenção do consumo das famílias ajudaram a pressionar para cima as expectativas de inflação do mercado ao longo dos últimos 12 meses. O reflexo disso é uma política monetária restritiva, com aumento da taxa básica de juros, diante da piora nas expectativas de inflação”, explica.

Para se ter uma ideia, em janeiro de 2024, a inflação projetada era próxima de 3,5% para 2025. Com a pressão dos indicadores econômicos, a perspectiva até o momento é de 5,7% de inflação para este ano.  Para Micheli Polli Silva, presidente da Câmara de Alimentos e Bebidas da FIESC e empresária do ramo, a indústria de café já observa um recuo de 70% no faturamento, com os supermercados reduzindo pedidos.

“Ainda haverá repasse de preços no varejo, já que os mercados ampliaram seus estoques no fim do ano passado. O valor na gôndola ainda não reflete os preços atuais, dos novos pedidos”, explica.

A empresária destaca que está ajustando a linha de produtos e atendendo mercados para a exportação a fim de rentabilizar a operação. “Nos momentos de crise olhamos para dentro do negócio para ajustar no detalhe a operação. É uma oportunidade de avaliar e mudar o que não está funcionando, e pensar novas estratégias e atingir novos nichos e mercados para dar um novo norte ao negócio”, afirma.

Na indústria da panificação, os custos dos insumos vêm apresentando alta desde abril de 2024, de acordo com estudo da FIESC. Os óleos e gorduras vegetais subiram 16,7%, impactados pela quebra da safra de soja brasileira e pelo aumento de 20,9% na produção de biodiesel a partir do óleo de soja no ano passado, quando a indústria de alimentos concorreu com a de biocombustíveis pelo insumo. No mesmo período, o preço do açúcar aumentou 8,9% e a cotação média do trigo por tonelada cresceu 5,6% nos últimos seis meses, em comparação ao mesmo período anterior.

Os ovos também tiveram aumento de preços no atacado, passando de cerca de R$ 180 por 25 dúzias em janeiro de 2024 para R$ 247,50 no primeiro mês do ano. Na avaliação do presidente da Câmara de Panificação e Confeitaria, Ramiro Cardoso, o ramo precisa buscar alternativas na melhoria de processos e na pesquisa e desenvolvimento de novos ingredientes para se manter competitivo. “Alguns fatores que afetaram os preços são passageiros, mas precisamos fazer o dever de casa e avaliar a operação para manter nossa capacidade de atender o mercado”, avalia. 

Fonte: Fiesc