BB lidera oferta de crédito rural equalizado; BNDES e cooperativas ganham peso

O Banco do Brasil continuará liderando a distribuição de crédito rural com taxas equalizadas pelo Tesouro Nacional na safra 2023/24, que começou em 1º de julho, mesmo com um montante menor do que em 2022/23.  

Conforme a Portaria 695 do Ministério da Fazenda, que detalha a distribuição dos recursos entre 21 instituições financeiras, o BB poderá oferecer R$ 35,056 bilhões por diversas linhas com taxas mais baixas equalizadas pelo Tesouro, sendo pouco mais de R$ 23 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 12,053 bilhões para produtores familiares. O total é 15,5% menor do que os R$ 41,494 bilhões em crédito equalizado previstos para o banco na safra 2022/23. Apesar da redução, o BB recebeu a maior fatia, 25,3%, do total de R$ 138,276 bilhões em crédito que será oferecido pelo governo com taxas equalizadas para a agricultura empresarial e familiar. Na safra 2023/24, nove instituições financeiras estrearão na distribuição de recursos equalizáveis.  

Esses agentes se juntam às 11 instituições financeiras que já haviam operado crédito equalizado na safra anterior e voltarão a distribuir recursos nesta temporada, totalizando 21 instituições financeiras: Banco do Brasil, Banrisul, BRD, Caixa Econômica Federal, Credialiança, do Paraná, Credicoamo, Cresol, Sicoob e Sicredi. O BNDES, como já vinha sendo sinalizado pelo governo federal, ganhou reforço de equalização no ciclo 2023/24: ficará em terceiro lugar em crédito a taxas equalizadas, atrás do Banco do Brasil e do Sicredi. Em Santa Catarina, a Superintendência Estadual do Banco do Brasil reuniu líderes do setor agro na capital para apresentar as propostas do Banco para aplicação dos recursos do Plano Safra 2023/2024.  

O superintendente Rafael Alessi fez uma ampla exposição sobre a participação do Banco na safra anterior, que foi de R$ 6,4 bilhões, ultrapassando em R$ 1 bilhão o valor programado, e que pretende ampliar ainda mais essas aplicações no novo Plano.

Vanir Zanatta, presidente da Cooperja e vice-presidente da Fecoagro, participou da reunião que tratou do assunto em Santa Catarina e expressou sua opinião sobre o que foi apresentado. 

 

 

Fonte: Broadcast/Fecoagro 

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