O problema de conectividade no campo persiste sem solução. As novas tecnologias estão disponíveis: temos o 5G, o 4G e a fibra ótica, porém, estas atendem apenas aos grandes centros urbanos. O campo continua enfrentando uma internet precária, quando tem acesso. Nos dias atuais, onde praticamente tudo é realizado pela Internet, o agricultor continua marginalizado. Enquanto as cidades têm acesso a avanços tecnológicos rápidos, o agricultor fica restrito a métodos ultrapassados.
No governo anterior, durante a gestão de Altair Silva como secretário da Agricultura, foi dado um passo inicial levando a fibra ótica a dois municípios, Vargeão e Pinhalzinho. Contudo, com a mudança de governo, o programa estagnou. Naquela época, o então secretário Altair Silva lançou o Programa Conecta Agro SC e o governador da época ressaltou o interesse em fazer com que o homem do campo permanecesse na propriedade, assegurando a sucessão familiar com qualidade de vida. Foi anunciado um investimento de R$ 100 milhões para melhorar a conectividade no campo nos anos seguintes, abrangendo grande parte dos municípios com estrutura de fibra ótica.
A Assembleia Legislativa aprovou a Lei nº 18.340, que institui um programa para melhorar a conectividade no campo e autorizou as empresas de distribuição de energia elétrica a compartilharem suas estruturas, sem custos, para a passagem de cabos de serviço de telecomunicação nas áreas rurais. Contudo, as ações ficaram apenas no papel.
O atual secretário da Agricultura, Valdir Colatto, assumiu a pasta com a prioridade de incluir a Internet em seu plano de ação. Porém, após um ano de governo, ainda não houve avanços nesse assunto.
A Assembleia Legislativa, liderada pelo presidente Mauro de Nadal e com o apoio dos deputados do oeste, está retomando o assunto. Mauro afirma que o poder Legislativo vai incentivar o executivo a retomar o projeto de levar a Internet para o campo no início de 2024. Ele destaca que não há mais como o homem do campo acompanhar as novas tecnologias de conectividade sem acesso à Internet.
Foto: Ministério da Agricultura
Fonte: Assessoria/Fecoagro
