Candidatos apoiados pelo agro e o cooperativismo aderem as propostas do setor. Quem não estiver com Bolsonaro não terá apoio do agro

O grupo de lideranças do setor agro e cooperativista de SC, esteve reunido na última sexta-feira, para tratar do acompanhamento das ações de campanha para as eleições de outubro próximo. Foram ouvidas todas as entidades e esclarecido dúvidas a fim de uniformizar os discursos e as ações dos coordenadores regionais que estão trabalhando em diversas regiões do Estado.

Uma decisão tomada pelo grupo foi considerada muito importante. Continuarão trabalhando para os candidatos a deputados federais e estaduais indicados pelo setor. Para o senado federal  não houve fechamento da questão, deixando para que entidades e coordenadores definiram nas suas áreas. Mas ficou claro que os candidatos a senador que não estejam declarando voto ao presidente Bolsonaro, não terão o apoio do setor. Durante esta semana será avaliado o comportamento dos candidatos ao senado e na semana seguinte será definido a qual será recomendado. Com relação ao govenador do Estado, o setor  resolveu que somente definirá preferência no segundo turno das eleições. Mas prevalece a decisão de que aquele que não estiver apoiando abertamente o Bolsonaro, não terá apoio do agro e do cooperativismo nem no primeiro, nem no segundo turno.

Diversos dos candidatos a deputados estaduais e federais, que estão sendo recomendados pelo setor agropecuário e cooperativista, estão aderindo às propostas  apresentadas pelas entidades, para serem defendidas a partir da próxima legislatura, estadual e  federal. A pauta de 20 itens que foram encaminhadas aos candidatos a governador e também, aos deputados, aos poucos estão sendo assumidas pelos candidatos. No documento assinado pela Faesc, Fetaesc, Ocesc, Fecoagro, Fecoerusc. Sindicarne, Sicoob e Acav consta temas que compete ao executivo e ao legislativo. O setor entende que os dois Poderes precisam se interagir, um ajudando o outro para  concretizar as reivindicações.

Uma das preocupações do setor é quanto a tributação dos insumos agrícolas. Essa pauta é recorrente e no atual governo já houve um embate muito grande quando o Estado queria tributar os defensivos  com  ICMS. O assunto só não prosperou graças a ação dos deputados estaduais, mas há a preocupação que no próximo governo retorne.

O presidente da Ocesc, Luiz Vicente Suzin, disse que não podemos ser tributados, e ficar em situação diferente dos demais estados, como era a proposta no início do  atual governo:

 

O presidente da Ocesc lembra que os deputados são importantes para defender o setor agropecuário, e por isso temos que apoiar aqueles que assumem nossas causas.  Suzin diz que a Frente Parlamentar do Cooperativismo da Alesc é  fundamental para o agro e o cooperativismo de SC:

 

Fonte: Fecoagro/SC.

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