CNA E MAPA orientam produtores sobre cuidados na compra de fertilizantes

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), elaborou um documento para orientar os produtores rurais na compra, recebimento e uso de fertilizantes, inoculantes e corretivos. O objetivo é prevenir a aquisição de produtos adulterados que podem causar danos aos equipamentos, prejuízos econômicos e, principalmente, desenvolvimento inadequado dos cultivos. As orientações se aplicam a fertilizantes minerais, organominerais ou orgânicos, bem como os inoculantes, corretivos (calcário agrícola), condicionadores de solo, remineralizadores (pó de rocha), biofertilizantes e substratos para plantas.

Para o coordenador de Fertilizantes, Inoculantes e Corretivos do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, Henrique Bley, o papel dos produtores é fundamental na prevenção de fraudes. “O Ministério atua na fiscalização dos insumos agrícolas para promover a sua qualidade. Cabe ao produtor comprar fertilizantes de procedência para evitar prejuízos”.

Com relação à compra, CNA e Mapa recomendam aos produtores a procura de uma empresa produtora de insumos ou representante comercial estabelecido, como agropecuárias e cooperativas. No caso de dúvida, verificar no site das empresas ou contatar o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) para saber quais são os representantes comerciais disponíveis em cada região.

Outra dica importante é perguntar a marca comercial do produto, empresa produtora, garantias (fórmula NPK) e número de registro do produto no Ministério da Agricultura. A lista com as empresas produtoras e importadoras de fertilizantes registradas está disponível no site do Ministério da Agricultura

É fundamental exigir a nota fiscal do produto, emitida pela empresa produtora, pela revenda ou cooperativa, contendo o número de registro do estabelecimento e do produto no Mapa, garantias de nutrientes, número do lote e validade e informações adicionais, como o número dos lacres da carga ou embalagens, se for o caso.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

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