Coocam pratica Contrato de Barter como uma alternativa para garantir a safra

Em tempos difíceis para todos os setores, no agronegócio é possível comprar insumos agrícolas sem tirar dinheiro do bolso. O Contrato de Barter, uma permuta, insumos x grãos, vem sendo utilizada pela Cooperativa Agropecuária Camponovense (Coocam) junto aos seus cooperados. O negócio normalmente é firmado antes do plantio e pode ser uma excelente alternativa aos produtores rurais que fogem de alguns trâmites burocráticos, dos financiamentos bancários, conseguindo um melhor gerenciamento dos negócios, já que o pagamento é realizado com o próprio produto após a colheita da safra financiada.

De acordo com o vice-presidente da Coocam, Riscala Fadel Junior, sempre há essa preocupação do planejamento para a próxima safra embora existam inúmeras modalidade de crédito, o financiamento direto com a cooperativa pode ser uma opção rentável aos produtores associados. Uma das preocupações da Coocam é porque normalmente os associados dependem de financiamentos por não conseguirem realizar o plantio com recursos próprios.

As linhas de créditos são essenciais. “Uma das modalidades de crédito é essa troca, onde pega os insumos necessários e paga com a produção que vai colher no futuro, via cooperativa ou outros meios. Nesse formato o produtor retira os insumos, herbicidas e outros produtos utilizados e garante sua safra. Após a colheita o produtor entrega para a cooperativa que quita as dívidas”. Segundo Junior, os financiamentos bancários geralmente são burocráticos e os produtores estão optando pelo financiamento direto com a cooperativa, essa que busca esse capital de terceiros e atua como intermediário nesse processo.

O preço comercializado nessa troca geralmente é balizado conforme previsões de clima e mercado, além desses outros fatores influentes. “É uma decisão do produtor o mês que ele quer vender sua produção”. Junior reforça que através do contrato de Barter o produtor tem garantia de preços e de custos, com menos burocracia e mais agilidade. “É um ganho dos dois lados, tanto para o produtor que garante os investimentos sem custos e para a cooperativa que garante o recebimento do grão”, observa Riscala Fadel Junior.

Fonte: Cooperativa Agropecuária Camponovense (Coocam)

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