A Cooperativa Agropecuária Camponovense (Coocam) realizou a 32ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) na sede da Ser Coocam. O evento contou com a presença dos cooperados e formalidades do edital de convocação. Durante a Assembleia, foram apresentados os resultados financeiros do exercício de 2024, os quais receberam parecer favorável do Conselho Fiscal.
A prestação de contas foi aprovada por unanimidade pelos associados presentes. As sobras líquidas, após deduzidos os fundos estatutários foram creditados na conta capital dos cooperados de forma prevista em estatuto social. O valor das sobras não foi divulgado externamente.
A Assembleia também foi marcada pela eleição da diretoria executiva, cujo mandato se estenderá até 2027. João Carlos Di Domenico foi reeleito presidente da cooperativa, tendo Riscala Miguel Fadel Junior como vice-presidente e Carlos Emílio Almeida como secretário. Além deles, foram eleitos os membros do Conselho de Administração: André Luiz Surdi Debastiani, Oilson João Wagner e Carlos José Da Silva como conselheiros. O Conselho Fiscal, com mandato até 2026 foi renovado. Foram eleitos como membros efetivos André Luiz Di Domenico Silva, Nelson Alves De Carvalho e José Henrique Lemos. Os suplentes são: Fernando Henrique Rupp, Selmo Spolti e Juliano Zortéa. A reunião também abriu espaço para debates sobre os investimentos da cooperativa. Riscala Miguel Fadel Junior abordou possíveis investimentos na produção de sementes e a análise de mercado a nível regional e nacional. Já Carlos Emílio Almeida comentou sobre o setor operacional, envolvendo recebimento de grãos e transportes.
“Ao divulgarmos os resultados da Coocam referentes ao ano de 2024, é fundamental refletirmos sobre os desafios enfrentados e as conquistas alcançadas, reafirmando nosso compromisso com a excelência e destacando nossa contribuição para a sustentabilidade do agronegócio brasileiro”, afirmou João Carlos Di Domenico, na abertura da AGO.
Em sua apresentação, o presidente da Coocam destacou que o agronegócio, historicamente um dos principais pilares da economia do Brasil, enfrentou em 2024 um cenário complexo. “Eventos climáticos extremos e políticas públicas inseguras impactaram nossos resultados. Além disso, a guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos trouxe mudanças significativas no mercado global de commodities. Tivemos que nos adaptar a novas dinâmicas comerciais “, ressaltou.
Apesar do cenário adverso, ele reforçou que a cooperativa manteve seu compromisso com a melhoria contínua. “Um exemplo significativo foi a transformação de nossas fornalhas, substituindo lenha por biomassa. Essa mudança não apenas otimiza nossos processos produtivos, mas também reforça nosso compromisso com práticas ambientais responsáveis.”
Internamente, o presidente apontou os desafios enfrentados. “Tivemos que lidar com altas taxas de juros e uma insegurança econômica que pressionou nossas margens de lucro. Isso exigiu de nós uma postura cautelosa e estratégica para manter equilibradas nossas operações”, explicou João Carlos. A Coocam encerrou o ano de 2024 com resultados financeiros positivos, ainda que, com margens reduzidas. Mantendo o compromisso com a transparência constante e com o fortalecimento da Coocam dentro do agronegócio brasileiro.
Fonte: Coocam
