União entre produtores, fabricantes, distribuidores e poder público mudou o destino das embalagens contaminadas no campo em apenas uma década.
A Cooperitaipu realizou a última etapa deste ano do recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos nos sete municípios de sua área de atuação.
Conforme a Engenheira Ambiental da cooperativa, Emanuela Bazzan, nesta etapa foram recolhidas 10.574 unidades de embalagens. Material foi destinado a AERAOESTE, que é uma central de recebimento vinculada ao INPEV, que é o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias.
O Brasil é recordista mundial no recolhimento de embalagens de agrotóxicos. Nos últimos dez anos, o percentual de embalagens plásticas colocadas no mercado que são recolhidas pela indústria após o uso do produto nas lavouras atingiu 95%.
Durante todo o ano de 2019, nas três coletas realizadas, a Cooperativa Regional Itaipu totalizou, exatamente, 29.620 embalagens recebidas e destinadas corretamente.
O produtor ao comprar o agrotóxico em uma revendedora, cooperativa ou na própria indústria, os vendedores são obrigadas a colocar na nota fiscal o local de devolução dessas embalagens. O produtor deve fazer a tríplice lavagem e perfurar a embalagem para evitar a reutilização. O recipiente pode ficar armazenado na propriedade por até um ano. Na hora da entrega, ele deve apresentar a nota fiscal. Os postos de entrega são responsabilidade do INPEV, que organizou uma rede composta por mais de 400 unidades de recebimento de embalagens vazias, em 25 Estados brasileiros e no Distrito Federal, gerenciadas por cerca de 260 associações de revendedores.
Fonte: Cooperitaipu