Cooperjuriti também critica tributação de defensivos agrícolas

“A moda agora é crucificar os defensivos e os produtores rurais de SC. Só porque acharam alguma molécula de um produto agrícola na água de um rio que e estão querendo crucificar o agricultor de modo geral”. Essa afirmação é do presidente da Cooperativa Juriti, de Massaranduba, Orlando Giovanella.

“O interessante que em nenhum momento se está falando da poluição dos rios que as cidades provocam, mas a agricultura sim é a vilã”, prossegue.  “Eu faço um desafio, vou tomar água dentro do arrozal de qualquer plantação, e os “sabidos” que nos acusam que tomem de um rio que passa pela cidade”, diz o dirigente cooperativista.

“Hoje é mais fácil comprar um remédio controlado na farmácia sem receituário, do que comprar qualquer defensivo agrícola nas lojas agropecuárias.

A Cooperativa Juriti trabalha sempre buscando e orientando o menor uso possível de defensivos, mas sem eles não existe produção.  Se você quiser comer algo que não foi usado defensivo, plante em sua casa, em pequena quantidade, dessa forma é possível.

A moda hoje é criticar os defensivos e o produtor rural sobre o uso dos defensivos. Usam a desculpa que o Brasil é o maior consumidor de defensivos do mundo, isso é uma inverdade. Usamos agrotóxicos sim, mas por área aplicada ficamos em sétimo lugar, pois a área do Brasil que se planta é muito maior que os outros países. Ficamos atrás do Japão, Correia do Sul, Alemanha, França, Itália e Reino Unido, e mais, estamos em um país tropical, isso nos faz termos que ter um cuidado muito maior com as pragas que os países que tem um inverno rigoroso.

O aumento do ICMS de 17%, isso significa que o produtor terá sua renda diminuída drasticamente, renda esta que já está comprometida há muitos anos.

O nosso arroz de cada dia também terá aumento: de 7% passará para 9,91% de tributação e a indústria do arroz de SC que trabalha legalmente pagando seus tributos, terá grande dificuldade de vender no Estado, pois o Estado do Rio Grande do Sul a tributação é de 7%; perdemos a competitividade.

O governo gasta mais do que arrecada e para cobrir o rombo inventa um aumento de impostos sobre os defensivos com a desculpa de que é para diminuir o uso; com isso, o que vai acontecer, o produtor terá que buscar os produtos nos estados vizinhos que não possuem essa tributação e inevitavelmente o contrabando de defensivos vai aumentar.

E, para completar, tem comentarista de TV dizendo que o secretário da Fazenda, Paulo Eli, afirmou que há, no Estado, 11.000 empresas que não pagam ICMS, e que as Cooperativas NUNCA recolheram ICMS. Essa informação não é verdadeira. A Cooperativa Juriti vem recolhendo, mensalmente, há 51 anos, o ICMS, que é um imposto estadual, e o Secretário têm esses dados.

Estão deturpando os dados para confundir a população e justificar a intenção de arrecadar”, conclui o presidente da Cooperjuriti.

Fonte: Cooperjuriti

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