O conselho de administração homologou o Planejamento Estratégico da Copérdia para 2024. O presidente Vanduir Martini, o primeiro vice-presidente Ademar da Silva, o segundo vice Vilmar Camillo, os conselheiros de administração, o diretor geral Flávio Zenaro, o diretor administrativo e financeiro Adriano Vilbert, o gerente comercial Rudimar Bieluczyk, o coordenador de planejamento Marcos Goedert, os gerentes regionais, de negócios, filiais e setores estiveram presentes na elaboração deste planejamento.
O Presidente Vanduir Martini comemorou a homologação do planejamento e reiterou a necessidade de engajamento, trabalho e foco da equipe para atingir as metas em 2024. “As metas estão definidas, o ano será desafiador, mas o planejamento está pronto e cabe a nós executá-lo. Para alcançar o sucesso desejado, cada membro da equipe precisará dar um pouco mais no próximo ano para transformar o planejamento em resultados”, advertiu.
Segundo o presidente, o planejamento demandou quatro meses de trabalho da equipe até a homologação pelo conselho. “Foi um trabalho minucioso. Fazer um planejamento não é apenas olhar para um cenário e determinar uma meta de crescimento. Temos que considerar o máximo de variáveis que podem impactar no planejamento e no resultado”, ressaltou.
Martini admite que o planejamento de 2023 não obteve a resposta esperada. “Não fomos assertivos e, por isso, não alcançamos os resultados propostos, então foi necessário mudar a estratégia para 2024”, revelou. O dirigente aponta que a equipe se deparou com situações que fugiram do controle em 2023. “Não conseguimos repetir o faturamento que estávamos alcançando. Vendemos volumes importantes, mas o resultado final ficou abaixo porque a precificação não acompanhou. Os fertilizantes representaram nosso maior desafio em 2023 e vamos fechar o ano com um faturamento de 15% a 20% menor do que o planejado”, afirmou.
O presidente explicou que o custo para manter as estruturas da Copérdia permaneceu o mesmo, porém, o faturamento em 2023 foi inferior. “Mudar esse cenário em um ano de mercado turbulento não é fácil. Em função disso, readequamos o planejamento para 2024”, contou.
Martini afirmou que diversas variáveis foram consideradas no planejamento. “Começamos 2023 com grandes volumes de insumos estocados devido à expectativa de escassez de produtos. Vamos iniciar 2024 com o mínimo de produtos estocados, suficientes para atender à demanda. Porém, se muitas pessoas vierem à cooperativa comprar grandes volumes no início do ano, não teremos insumos suficientes para entregar. A disponibilidade será de acordo com as operações”, ressaltou.
Ele mencionou que os grandes estoques no início de 2023 resultaram em prejuízos significativos para a cooperativa, sendo necessária a mudança de estratégia. Ele enfatizou que o planejamento prevê um pequeno crescimento em 2024 com redução de despesas, cortes em apoios, patrocínios e doações, estruturas mais enxutas e um monitoramento semanal do comportamento dos negócios. “Temos o planejamento aprovado com diretrizes definidas e ferramentas para trabalhar. Mudamos a rota para atingir as metas. Não vamos atuar no automático. Queremos uma nova versão para a Copérdia em 2024 com eficiência. O plano está traçado, agora é trabalhar duro. Todos precisam dar um pouco mais nessa nova versão para alcançar os resultados desejados”, ressaltou, lembrando que o desafio é atingir um faturamento de R$ 3,5 bilhões e um resultado líquido de R$ 56,2 milhões em 2024.
Fonte: Copérdia
