Eleições: está chegando a hora

Por Ivan Ramos diretor executivo da Fecoagro/SC.

Estamos entrando na semana de definições fatais para os registros das candidaturas dos políticos pretendentes a concorrer nas eleições de outubro próximo. Em uma das eleições mais indefinidas dos últimos tempos, pode-se dizer que ainda há interrogações sobre quem tem maior chance de se eleger, na esfera do executivo nacional e nas majoritárias nos estados. Em nível nacional com polarização em dois candidatos principais a presidente, um acha que o outro já perdeu, devido aos seus históricos na vida pública. Por sua vez as pesquisas, de opinião, cada vez mais desacreditadas, por seus erros evidentes em pleitos anteriores, então tentando induzir os eleitores indecisos ou menos avisados, dirigindo para o lado de quem às contratam. Quem está na frente nas pesquisas, não parece estar na mesma posição nas ruas ou nos eventos públicos, portanto, torna-se difícil prever que essa ou aquela candidatura tem mais chance de eleição nesse momento. Ainda tem uma parte da mídia contrária a uma ala política, certamente porque não conseguiu o intento pretendido.  Em vista disso tudo, o mais prudente, é acreditarmos que está tudo zerado em termos de possíveis resultados, e avaliarmos a conduta dos candidatos até aqui, e valorizarmos aqueles que têm histórico positivo e com proposta de longo prazo, comprovação de honestidade e competência. Temos que estimular os eleitores a evitar a prática da velha lei do Gerson, ou seja, de levar vantagem em tudo.

A população precisa deixar de ser imediatista e individualista, abandonando o conceito de que desde que o meu esteja salvo, o resto pode roubar. Precisa pensar no futuro dos filhos e netos. Também está na hora da população escolher candidatos, em todos os cargos, que já provaram que têm conhecimentos dos assuntos e valorizem todos os setores. Nós do agro e do cooperativismo temos que valorizar aqueles que já provaram que conhecem o nosso setor. Temos que dar mais chances a candidaturas que sempre reconheceram o trabalho do agricultor, e não que tenham mudado de conduta apenas sob pressão ou em véspera de eleições. Em nível estadual as candidaturas expostas já são de relativo conhecimento público. Só precisamos avaliar os prós e contra de cada uma. Temos exemplos de auxiliares de governos que são contra o agro, defendem o corporativismo interno do governo, e não reconhecem a importância do nosso setor. Candidatos que mantem assessorias ou grupos políticos com esse comportamento não merecem o nosso apoio.  Talvez seja a hora de refletirmos sobre a famosa frase: “Diga-me com quem andas, que te direi quem és”.  As entidades do agro e do cooperativismo já estão se articulando para apoiar candidatos comprometido com o setor. Tem dúvidas? Pergunte ao seu líder para quem votar. Pense nisso.

Fonte: Fecoagro/SC.

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