Em sua última reunião antes das eleições de domingo próximo, as entidades do agro e do cooperativismo estiveram reunidas nesta segunda-feira, para avaliar o desempenho da campanha para deputados federais e estaduais, nos candidatos identificados com o setor.
Nesta reunião onde participaram dirigentes da Faesc, Fetaesc, Ocesc, Fecoagro, Sindicarne, Fecoerusc e Sicoob, também participaram remotamente os 30 coordenadores regionais designados para orientar a votação nos candidatos do agro e do cooperativismo. O setor listou 15 candidatos a deputados federais e 15 a estaduais, para serem trabalhados para as próximas eleições, devido as suas afinidades com os dois setores: agronegócio e cooperativismo. Além da avaliação do andamento da campanha, a reunião deliberou para incluir novas reivindicações do setor àqueles 20 itens já encaminhados aos candidatos.
Os novos pleitos incluem a Carta Aberta publicada pela Faesc; os 20 itens da área florestal, apresentados pela Associação Catarinense das Empresas Reflorestadoras, e novos pleitos em nível institucional nacional. Aos deputados federais e senadores, pedem aprovação da Reforma Tributária, administrativa e política e iniciativas para alteração da Constituição Federal, visando mudar o sistema eleitoral, implementando eleições coincidentes, em todos os níveis, não em cada dois anos como ocorre hoje acabando com a eleição em dois turnos e a reeleição. Também propõe que os ministros do Supremo Tribunal Federal não sejam mais nomeados pelo Presidente da República e se defina outro mecanismo para composição daquela Corte, com prazo de mandato e sem interferência político-partidária. O agro e o cooperativismo admitem que haja ampliação do tempo nos cargos dos poderes executivos, podendo ser de até seis anos, mas sem reeleição.
Fonte: Fecoagro/SC.