Ex-ministro revela trama de ONGs para sabotar o agro brasileiro

A dinâmica da atuação de ONGs contra o agronegócio brasileiro é o tema de um livro que será lançado em breve por Aldo Rebelo, ex-ministro e figura-chave nos governos do PT. Em sua obra, Rebelo, que também foi relator do Código Florestal, revela uma batalha comercial oculta que tem como alvo a produtiva agricultura e pecuária nacionais. Em uma entrevista concedida à jornalista da Jovem Pan, Kellen Severo, Rebelo denuncia uma agenda de entidades não governamentais que, segundo ele, utilizam a pauta da defesa ambiental para influenciar políticas que favorecem potências econômicas estrangeiras. 

Rebelo questiona os financiadores por trás dessas ONGs e o impacto real de suas ações no agronegócio brasileiro. Ele argumenta que a restrição ao desenvolvimento da infraestrutura rural, por meio da imposição de legislações ambientais e do bloqueio de projetos de transporte essenciais, é uma estratégia de competidores internacionais para conter o avanço da competitividade brasileira no setor. 

Rebelo destaca, por exemplo, o papel do Fundo Amazônia, sustentado por verbas estrangeiras, na orientação das atividades dessas organizações no país. O autor chama a atenção para a disparidade entre a percepção pública e a relevância econômica e social da agricultura e da pecuária brasileiras. Ele enfatiza que o verdadeiro valor dessas atividades raramente é refletido na “democracia da mesa,” um conceito que relaciona diretamente a acessibilidade dos alimentos com a qualidade de vida dos cidadãos. 

Rebelo critica a captura da opinião pública por uma agenda ambiental global que, muitas vezes, eclipsa questões sociais internas e desvia o foco dos reais desafios enfrentados pelo setor. 

Fonte: Portal Novo Norte 

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