Nos seus 48 anos de existência, nem tudo foram flores na história da Fecoagro. Também houve espinhos. Houve uma especulação na compra de soja, na qual não foi realizada a venda casada com a compra, e uma queda de preço no mercado internacional pegou a Fecoagro desprevenida. Por ter segurado o estoque e ter que vendê-lo mais tarde a preços menores, gerou um prejuízo considerável, que foi assumido por algumas das cooperativas associadas.
Esse prejuízo econômico levou mais de dois anos para ser equacionado e provocou a decisão de paralisar as atividades da Fecoagro, transferindo seus negócios para a Aurora em Chapecó, que na época já estava sob a liderança de Aury Bodanese, presidente da Aurora e da Cooperalfa. O presidente da época renunciou e o vice-presidente, Odacir Zonta, então presidente da Copérdia, assumiu para avaliar a real situação financeira da Fecoagro. Foram buscados financiamentos de quotas-partes junto ao BRDE, onde as cooperativas filiadas avalizaram e passaram a operar com o novo sistema de negócios realizados junto à Aurora, em Chapecó, para gerar receitas e pagar o financiamento. Em seguida, Erico Frederico Gebler (in Memorian), agrônomo da Epagri, ficou responsável pela gestão das contas da Fecoagro e foi eleito presidente no período de março de 1984 a março de 1988.
Amanhã falaremos sobre a posse de Zezo Pedrozo na presidência da Fecoagro, acumulando também a presidência da então Coocecer, hoje Sicoob Central.
