Fecoagro faz adaptações em sua rotina de trabalho para garantir que o agronegócio catarinense continue produtivo

Apesar do fechamento de vários estabelecimentos, devido às medidas de isolamento social impostas em razão da pandemia do coronavírus, alguns setores são considerados essenciais e não podem parar. Por isso, a Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro) adaptou sua rotina de trabalho e lançou novos produtos, visando aumentar a produtividade do agronegócio catarinense, que, neste momento de crise, servem também de base para retomada da economia no estado.

Os novos produtos disponibilizados pela Fecoagro são o fertilizante Nobre e Cooperpasto com Algen e a ureia aditivada Cooper N+. O lançamento aconteceu por teleconferência, devido à impossibilidade de reuniões presenciais, e contou com a participação das áreas técnicas e comerciais das cooperativas associadas, consultores de venda da Fecoagro e do pessoal técnico da indústria, além das empresas parceiras: Oceana Minerals e Adfert Fertilizantes.

A gerente geral da Indústria de Fertilizantes da Fecoagro, a engenheira agrônoma Elisete Fatima Squena, explica que, por causa do cancelamento do lançamento presencial dos produtos, que tinha sido marcado antes da pandemia, foi preciso buscar uma opção virtual. “Como as coisas demoraram a voltar ao normal, resolvemos fazer via plataforma zoom. O lançamento foi um sucesso e contou com a presença de mais de 150 pessoas (técnicos, agrônomos, comerciais e presidentes das cooperativas)”, acrescenta.

Fertilizante Nobre e Cooperpasto com Algen e ureia aditivada Cooper N+

As linhas de fertilizantes Nobre e Cooperpasto Algen, disponibilizadas pela Fecoagro em parceria com a empresa Oceana Minerals, conta o Algen, que é produzido 100% com alga marinha Lithothanmium e agrega valor pelos nutrientes equilibrados, que melhoram as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo. O produto promove uma nutrição do solo de maior qualidade e assegura assim maior produtividade.

Já o Cooper N, que passa a ser produzido pela Fecoagro já para essa safra, é uma ureia aditivada com o inibidor de urease N-(n-butil) tiofosfóricotriamida (NBPT) e de nitrificação dicianodiamida (DCD), que minimiza as perdas de nitrogênio, garantindo maior proteção e aproveitamento do nitrogênio pelas plantas.

Adaptações na rotina de trabalho

Para a continuidade do trabalho, a Fecoagro teve que realizar diversas adaptações em sua rotina de trabalho. Foram disponibilizados equipamentos de proteção individual para os colaboradores, sendo que o uso de máscaras é obrigatório para todos que entrem no pátio da Federação. Além disso, foram criadas diversas escalas para o horário de almoço, com a finalidade de evitar aglomerações, e instalados dispensers de álcool em gel e sabão em todas as áreas da indústria.

Cuidados com a saúde dos colaboradores também são observados. “Instalamos uma triagem na entrada do nosso pátio onde ficam os caminhões que aguardam para carregar ou descarregar, onde medimos a temperatura e fizemos uma entrevista com os motoristas. Se algum tiver qualquer sintoma, encaminhamos ao centro de triagem da cidade para averiguações”, conta Elisete.

Para os trabalhos possíveis de serem feitos à distância, foi implantado o regime de home office. Elisete conta que as reuniões também passaram a ser realizadas de forma virtual e que a forma deu tão certo que vai ser adotada mesmo após a pandemia. “As próprias reuniões da empresa entre suas filiais estão sendo realizadas somente via plataforma zoom. Nós vimos que funciona perfeitamente e que essa modalidade veio para ficar, gerando economia de deslocamento e otimização do tempo, pois não se faz necessário a viagem de um local para o outro”, pondera.

As vendas também estão ocorrendo em maior parte de forma virtual e estão sendo evitadas as reuniões e dias de campo presenciais com produtores e técnicos. Elisete explica que, com o acesso à internet, o uso de aplicativos para a realização dos encontros de forma virtual facilitou bastante a logística. Mas, quando há a necessidade de ir presencialmente ao campo, ela explica que todos os cuidados estão sendo tomados. “O trabalho é feito de forma mais individual, sempre evitando aglomeração de pessoas e com toda proteção e higienização necessária”, garante.

Importância do fortalecimento do agronegócio

A produção de alimentos não pode parar por diversos motivos. O primeiro deles é a necessidade da população, que precisa dos alimentos para sobreviver. “Os produtos do campo são a base da cadeia alimentar para todos os seres vivos”, ressalta Elisete. Outro motivo é a própria natureza da produção, que não permite pausas, por se tratar de culturas, que têm tempo certo de plantio e colheita, ou mesmo de vidas de animais, que precisam de manutenção diária.

Mas, além disso, há a importante contribuição que o agronegócio tem dado para a economia catarinense, que vem se sustentando muito pelas exportações de produtos vindos do campo. Segundo Elisete, engana-se quem acredita que os produtos do agronegócio são apenas alimentos. “O agronegócio representa uma fatia dentre tudo aquilo que é produzido pela cadeia agropecuária do Brasil. Os produtos do setor vão muito além disso, passando por insumos do vestuário, medicamentos até o desenvolvimento de novas tecnologias e pesquisas para o aprimoramento de técnicas agrícolas”, destaca a engenheira.

Fonte: Fecoagro / SC

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