Por Ivan Ramos diretor executivo da Fecoagro/SC.
Estamos prestes a encerrar mais um ano. Tempo de fazermos um balanço dos resultados das nossas atividades profissionais e também da convivência familiar. Momentos de avaliarmos como nos comportamos durante o ano, o que conseguimos realizar; onde erramos e no que acertamos no nosso dia a dia. Tempo de esquecermos as desavenças, as incompreensões e as frustrações, e nos confraternizamos em festas com familiares, colegas de trabalho e a comunidade em que vivemos. Também precisamos agradecer a Deus pelo que conquistamos, pela sobrevivência, pela nossa saúde, no emprego, nossa renda, pela nossa vida.
Muitas pessoas do nosso meio não tiveram a mesma felicidade, portanto, valorizar as conquistas deve ser mais importante do que lamentar as derrotas. O otimismo, em qualquer circunstância, é sempre mais positivo, entretanto, também precisamos estar preparados para enfrentar as adversidades. Nessas épocas de reflexões talvez seja oportuno para nos lembrar que nem sempre acontece como esperamos e vitórias e derrotas fazem parte da nossa existência.
O ano de 2022 foi portador de muitas mudanças, se comparamos com os anteriores. No agro e no cooperativismo tivemos coisas boas, e também resultados negativos. Estiagens, enchentes, geadas extemporâneas, granizo, guerra, custos altos e mercado nem sempre compensador, fizeram parte do nosso cotidiano. Muitas mudanças nas atividades econômicas, políticas, sociais e até existenciais. Também precisamos reconhecer que ocorreram exageros, excesso de autoconfiança, prepotências, parcialidades, e frustrações, principalmente na esfera política e esportiva no nosso país. Um número expressivo da população se deixou levar por promessas inexequíveis, por discursos fáceis e inflamados, decisões questionáveis, e expetativas que poderão se transformar em frustrações.
Na política nacional, líderes que conquistaram o Poder de forma questionável; autoridades judiciárias que foram parciais e tendenciosas nas suas decisões; governantes que não souberam conquistar seus liderados por excesso de autoconfiança, ou até mesmo por palavras mal colocadas; devem se arrepender da forma que se comportaram. Quem escolheu candidatos não pelos méritos, mas por eventuais promessas de benefícios pessoais, ou pela aversão ao outro lado, também precisam fazer sua reflexão. Embora que águas passadas não movem moinhos, há que refletir nesse encerrar de ano.
Que Deus ilumine a todos que erraram, para que possam se redimir, para então poder um dia encontrar o reino do céu. Quem não acredita que o bem sempre vence o mal, que pague para ver. No mais, Feliz Ano Novo a todos Esperamos poder estarmos todos juntos novamente em 2023. Pense nisso.
Fonte: Fecoagro/SC.
