Icasa, uma parceria que deu certo na sanidade animal em SC

De acordo com o empresário, Jose Antônio Ribas Júnior, presidente do Sindicarne  SC, o diferencial catarinense na sanidade animal   e também brasileiro e depende do trabalho em parceria dos setores público e privado.  

O estado de SC conta com um exemplo de PPP que deu certo.  

O Icasa, Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária, fundado em parceria com o governo do Estado em 2006 e mantido pelas agroindústrias. Neste ano, ele chega a 20 anos de atividades.   

– O Icasa é um patrimônio nosso, um caso de absoluto sucesso de uma PPP que está consolidado e prestando serviços relevantes a sociedade. Sempre seguindo orientações dos órgãos oficiais, entre os quais a Cidasc (empresa estadual responsável pela sanidade agropecuária) – destaca o presidente do sindicato. 

Principal objetivo do Icasa, quando fundado, foi estabelecer uma maior vigilância sanitária no Estado para que continuasse livre de aftosa sem vacinação. Isso foi alcançado.  

O foco era abrir portas nos maiores mercados de carne suína do mundo. E SC conseguiu abrir os Estados Unidos, Canadá, Japão e Coreia do Sul, além de muitos outros depois. 

Custeado pelo setor privado, mas trabalhando em parceria com o governo do estado de Santa Catarina, o Icasa atua em atividades preventivas de saúde animal.  

O objetivo é valorizar a produção animal, preservar a saúde pública e o meio ambiente. Atualmente, marca presença em 246 municípios catarinenses com auxiliares administrativos para apoiar produtores e também com médicos veterinários que prestam serviços a produtores na área de sanidade. 

De acordo com José Antônio Ribas Júnior, com o trabalho do Icasa e os demais, tanto do setor público, quanto do setor privado, a expectativa para o setor de proteína animal de SC é de que 2025 seja mais um ano próspero, com sanidade e vendas positivas no Brasil e no exterior. 

– Existem atributos obrigatórios e diferenciadores e Santa Catarina atende a ambos. Temos custos competitivos, qualidade comprovada e segurança sanitária, condições que abrem portas. O futuro amplia exigências, por isso nossa jornada segue com muita responsabilidade, uso intensivo do conhecimento e ciência, inserindo cada vez mais elementos definitivos de sustentabilidade – destaca o presidente do Sindicarne. 

Fonte: NSC Total 

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