O governo do Japão retirou a suspensão sobre a importação de carne de frango catarinense, por não considerar aplicável o embargo. A informação foi fornecida pelo governador de Santa Catarina, Jorginho Mello. A suspensão temporária estava em vigor desde o dia 17 de julho. “Santa Catarina está livre da gripe aviária. Somos um estado referência em sanidade animal, e essa questão pontual do foco da gripe aviária já está superada por nós e também pelo Ministério da Agricultura”, destacou o governador.
Em julho, o embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi, visitou Santa Catarina a convite da Secretaria de Articulação Internacional (SAI), para participar de reuniões e atividades de aproximação com o Estado. Durante a agenda, houve um encontro com o governador Jorginho Mello, resultando na entrega de uma carta a ser enviada para as autoridades japonesas, demonstrando o trabalho realizado pelo Estado e reforçando a visita do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ao país asiático. Na ocasião, o embaixador japonês expressou confiança na resolução do problema e enfatizou a importância das trocas de opiniões entre especialistas japoneses e brasileiros naquele momento.
O Japão é o maior importador de carne de frango de Santa Catarina. De acordo com as normas sanitárias japonesas, após uma análise de até 28 dias, caso não seja encontrada nenhuma irregularidade, o embargo é suspenso. No entanto, a retomada das vendas não é automática e depende da aprovação do Japão. “Essa visita já estava programada antes mesmo de ocorrer a suspensão das exportações de carne de frango do Estado. Por coincidência, o incidente serviu para aproximar ainda mais o Japão de Santa Catarina, pois as autoridades japonesas puderam constatar e confirmar tanto a atuação preventiva quanto a atuação pronta, resolutiva e firme do Estado”, explicou o secretário de Articulação Internacional, Juliano Froehner.
No ano passado, as exportações de frango, ovos e seus subprodutos para o país asiático renderam ao estado catarinense cerca de US$ 310,8 milhões, o equivalente a 14,75% da receita total das exportações desses produtos.
Fonte: Secom-SC
