O agro continua bombando!

Por Ivan Ramos diretor executivo da Fecoagro/SC.

O agro brasileiro tem reconhecimento internacional. Embora ainda existam brasileiros, e as vezes até influentes, criticando e menosprezando a atividade, quase sempre por questões ideológicas, não restam dúvidas que somos referência em produção e produtividade. Nossas áreas agricultáveis são preservadas, não agridem o meio ambiente, como se tenta embutir na opinião pública. Apesar dos acidentes de percurso, quer climáticos, quer de mercado, ou até de ingerência política, nosso agro só cresce no País.

Recentemente a Conab divulgou a última estimativa de safras e apesar da estiagem no Sul do País, a expectativa é de aumento da produção de soja e de milho, principais grãos que agregam valor e que tem competição no mercado externo, deverá ter um aumento de volume. Cerca de 22 por cento na produção de soja e quase 10 por cento no milho. São números expressivos já que a estimativa total de colheita neste ano é de 310 milhões de toneladas, e como disse, apesar dos contratempos.

O que está faltando neste momento, é um pouco de bom senso dos críticos do agro. E aí entra inclusive  o governo federal. Poucos integrantes do atual governo abrem a boca para prestigiar o agro empresarial. Ao contrário, usam o setor para criticar; pregam notícias negativas no mercado internacional, e nem sempre verdadeiras, fazendo coro a países desenvolvidos que estão ficando para trás em termos de competitividade.

Em SC, graças a Deus, o Governo do Estado está alinhado com o agro. O governador Jorginho Mello tem dito desde antes das eleições, quer valorizar  o agronegócio, pois entende da sua importância nas atividades econômicas e sociais, no campo e com repercussão nas cidades, especialmente aos pequenos agricultores; como também na oferta de alimentos no mercado interno e externo. Temos bons exemplos de  produtividade e rentabilidade através da diversificação agrícola em nosso Estado. Ainda temos carências e quase todas dependendo de ações governamentais nas esferas estadual e federal.

O secretário da Agricultura Valdir Colatto já sinalizou intenção de implantar alguns novos programas na área. Mas para isso necessitará de recursos financeiros e apoio do governo. A defesa de um seguro renda para não deixar o agricultor  pendurado no pincel numa eventual crise climática ou perda de preços; a resolução dos problemas de falta de água no campo; a ampliação da conectividade, com internet de qualidade e oferta de energia trifásica, são as principais teses defendidas por Colatto e que precisam ser apoiadas pelo governo como um todo. Qualquer pessoa sabe que através da nossa agropecuária, a economia se multiplica em vários setores, razão pela qual todos precisam apoiar.

No Legislativo Estadual, os parlamentares eleitos com apoio do agro e do cooperativismo também precisarão se envolver mais na defesa dessas teses. Uma primeira reunião foi realizada entre as entidades do agro e os deputados eleitos com a chancela do agro já aconteceu e foi sentido notável interesse de apoio, a começar pelo presidente  da Casa, deputado Mauro de Nadal e pelos deputados Altair Silva e José Milton Scheffer, principais defensores na Assembleia Legislativa e que certamente buscarão outros pares para se engajar em defesa do setor. Temos tudo para superarmos crises econômicas através do agro, mas para isso acontecer precisamos de todos e cobrança dos eleitores que apoiaram o atual governo e o Parlamento catarinense. Pense nisso.

Fonte: Fecoagro/SC.

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