Processo de exportação e importação no Brasil pode ser desburocratizado

Os processos de desembaraço nas alfândegas brasileiras,  nas importações e exportações, poderão ser agilizados. O Brasil assinará acordo com 10 países para acelerar liberação de mercadorias importadas e exportadas. Será no próximo dia 19, e com esse acordo as aduanas reconheçam mutuamente empresas que têm bom histórico de cumprimento de regras e merecem tratamento diferenciado para suas cargas.

Além do próprio Brasil, estarão envolvidos: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.

A expectativa é avançar nos entendimentos com os Estados Unidos para assinar um compromisso do mesmo tipo, segundo o subsecretário de Aduana e Comércio Exterior.

Na avaliação de operacionais aduaneiros, esse processo acabará com filas para liberação de cargas nas aduanas brasileiras, pelo menos aos importadores que receberão certificado de “ bom histórico de cumprimento de regras aduaneiras”.

A Fecoagro tem sofrido nas aduanas com as exportações de fertilizantes para o Paraguai pela demora nas liberações. As cooperativas que importam milho e trigo, também tem tido sérios problemas e prejuízos pela demora. Por exemplo a Cooperitaipu teve cargas de trigo retida na alfândega por mais de uma semana, por falta de liberação, enquanto seu moinho ficou com a falta do grão para moagem. Será muito bem vinda essa mudança, disse Romualdo Araldi, da Corretora Granosul, que cuida das exportações de fertilizantes da Fecoagro e das importações de milho, trigo e farelo para as cooperativas, procedentes do Paraguai.

Fontes: Por Lu Aiko Otta, Valor – Brasília, com adaptações e acréscimos da Fecoagro/SC.

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