Ao contrário do que tem acontecido nos últimos anos, quando, no mês de novembro, já estavam definidos os recursos que o Estado repassa à Secretaria da Agricultura para a execução do programa Terra Boa (o Troca-troca do ano seguinte), neste ano, no final de janeiro, ainda não há definição de quais valores serão alocados para a execução em 2025.
A Secretaria da Agricultura informa não ter confirmação da Secretaria da Fazenda sobre a manutenção do sistema dos anos anteriores ou eventual alteração na forma dos repasses, nem mesmo de quais valores serão liberados ao longo do ano.
A pedido da Secretaria da Agricultura, a Fecoagro apresentou um orçamento repetindo os volumes de cada programa dos anos passados. Entretanto, os valores dependem das novas negociações dos insumos que serão adquiridos para os programas.
Para 2025, a Fecoagro estimou a demanda de 170 mil sacos de semente de milho; 400 mil toneladas de calcário; além de outros programas menores, como kit forrageira, kit solo saudável, kit apicultura, cereais de inverno, abelhas-rainhas e incentivo ao plantio de sorgo.
Com base nos orçamentos de 2024, subsidiar esses programas implica uma demanda de recursos em torno de R$ 116 milhões.
O Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural (Cederural), da Secretaria da Agricultura, aprovou os volumes propostos, mas ainda falta a definição da Secretaria da Fazenda sobre a liberação total solicitada e a forma de repasse dos recursos.
A Fecoagro manifestou preocupação com o atraso, uma vez que há muitas providências burocráticas que precisam ser tomadas com antecedência para que os programas fiquem disponíveis aos agricultores a partir de fevereiro. Sem a definição dos valores, não é possível dar andamento às ações.
O repórter Raimundo Martins, do programa Estado de Excelência , da Record News, em entrevista como o governador Jorginho Mello, perguntou sobre a definição do programa Terra Boa 2025, e o governador disse:
Fonte: Fecoagro