Santa Catarina vai reforçar a defesa agropecuária e se prepara para a retirada da vacinação contra febre aftosa no restante do País. Durante a passagem por Brasília, a vice-governadora Daniela Reinehr e o secretário Ricardo de Gouvêa defenderam a posição do Estado na execução do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (PNEFA). Os catarinenses se manterão como uma zona separada na execução do Programa.
O Programa de Erradicação da Febre Aftosa está em andamento e prevê que a vacinação contra a doença seja suspensa gradativamente no Brasil, até que em 2023 o País seja reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa sem vacinação. Mesmo status conquistado por Santa Catarina em 2007.
Para efeito de discussão técnica, Santa Catarina faz parte do bloco V – junto com Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Porém, como Santa Catarina já tem o reconhecimento da OIE, a decisão do Governo do Estado, iniciativa privada e produtores é de que o Estado mantenha uma certificação independente do restante do País. Isso garante que, por exemplo, em caso de ocorrência de febre aftosa em outro Estado, a certificação internacional catarinense não seja afetada.
“A retirada da vacinação dos demais Estados traz uma grande preocupação para Santa Catarina. Iremos reforçar nossa defesa agropecuária, porém é preciso atentar para alguns pontos técnicos que devem ser avaliados antes de os Estados pararem de vacinar. Solicitamos à ministra Tereza Cristina que amplie as discussões para dar mais segurança ao agronegócio catarinense”, explica o secretário Ricardo de Gouvêa.
Fonte: Assessoria de Imprensa Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de SC