Setor do cooperativismo continua no Ministério da Agricultura, mesmo sem ser citadas as suas atribuições

A nova estrutura do governo federal alterou algumas atividades e atribuições na área agropecuária. Foi criada a Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação e ganhou mais atribuições desde o início do ano. Com decreto assinado pelo presidente da República, o órgão passou a cuidar, também, de ações como o cooperativismo.

Projetos relacionados a temas como sustentabilidade, inovação e bioeconomia agrícola também passam a ser de responsabilidade dessa secretaria do Ministério da Agricultura, que será conduzida pela engenheira de alimentos Renata Bueno Miranda. Ela, que vai ser a primeira mulher da história a comandar a secretaria, foi formalmente nomeada para o posto no último dia 19.

“A SDI é focada na sustentabilidade, na inovação, competitividade, na agregação de valor às cadeias produtivas, mas com o foco no território com suas peculiaridades e autonomia”, diz Renata. “Esta secretaria guarda a responsabilidade de modernizar e harmonizar o nosso sistema de produção, em relação à qualidade de vida da população brasileira e do mundo”, comenta a secretaria.

Conforme destacado no decreto do começo do ano, a SDI passa a ser organizada em seis departamentos: Apoio à Inovação para a Agropecuária; Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e Indicações Geográficas; Produção Sustentável e Irrigação; Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas; Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac); Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Em se tratando do cooperativismo, que não aparece na nomenclatura de nenhum departamento, o foco da Secretaria  estará, segundo a equipe de comunicação do órgão, na agregação de valor aos produtos dos pequenos, médios e grandes produtores.

Além disso, a secretaria avisa que, no sentido de cooperativismo, há a preocupação da área em valorizar os produtos das cooperativas brasileiras de forma tangível, aumentando a agregação de valor na cadeia de valor.

Ou seja, além do produto ser primário (milho em grão, por exemplo), será também secundário e terciário (derivados). De acordo com Renata Bueno Miranda, o trabalho voltado ao cooperativismo se dará em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

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