Transição do novo governo mira agronegócio sustentável, mas ‘sem ruptura’

Agronegócio é tema a ser tratado pela equipe de transição do governo Lula Foto:© Fornecido por Estadão.

A diretriz do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva  para que o seu governo valorize o agronegócio sustentável não deverá implicar em mudanças drásticas na atuação do Ministério da Agricultura do governo de Jair Bolsonaro. A linha central da equipe escalada pelo petista para essa área na transição é a de “não ruptura”. Os oito nomes do grupo que trabalha a transição no setor agropecuarista foram anunciados pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). Eles estão dedicados ao que chamam de “fase de diagnóstico”.

“Estamos fechados na linha da não ruptura”, diz o engenheiro florestal da Unb, produtor rural e ex-deputado distrital Joe Valle. “Nosso compromisso é tirar a sustentabilidade da lateralidade”.

“A produção agrícola sem equilíbrio ambiental deve ser considerada uma ação do passado. Não precisamos desmatar sequer um metro de floresta para continuarmos a ser um dos maiores produtores de alimento do mundo”, disse o presidente eleito.

Os mais cotados para assumir o Ministério da Agricultura a partir de 2023 são o deputado Neri Geller (MT) e o senador Carlos Fávaro (MT). Ambos atuaram na campanha eleitoral para reduzir a resistência a Lula entre ruralistas.

“O Brasil é um dos mais importantes produtores e exportadores de alimentos do mundo. Para garantir e ampliar essa vantagem competitiva do País, vamos compatibilizar a produção com a preservação de recursos naturais, porque isso é necessário num mundo que. enfrenta a crise climática e exige cada vez mais o consumo de alimentos saudáveis”, dizia o documento.

Fonte: Estadão.

 

Leave a Comment

Pular para o conteúdo