A Epagri acaba de conquistar os direitos para recolher royalties sobre a venda da maçã SCS-417 Monalisa nos 23 países que compõem a União Europeia. É o reconhecimento internacional do trabalho de melhoramento genético da fruta, desenvolvido há 40 anos pela empresa.
Na prática, isso significa que agora o cultivar catarinense está com os direitos protegidos na Europa. Assim, quem tiver interesse em plantar e vender a maçã Monalisa naquele continente vai ter que pagar para a Epagri um percentual calculado sobre o valor comercializado.
A Epagri é a única instituição no Brasil que faz melhoramento genético de macieira. O trabalho é desenvolvido pela Estação Experimental de Caçador, que já disponibilizou ao mercado nacional 19 cultivares de maçã. Além da Monalisa, outras cinco despertaram interesse dos europeus e estão em fase de testes de cultivo naquele continente.
Para ver seus produtos no mercado internacional, a Epagri estabeleceu, há cerca de 15 anos, um convênio técnico com a Mondial Fruit Selection. Cabe a esta instituição divulgar os cultivares desenvolvidos pela Epagri para outros países.
O cultivar SCS417 Monalisa foi registrado junto ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) em 2010. A Epagri detém os direitos sobre a venda dela no território nacional até maio de 2028.
Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de SC / Estação Experimental da Epagri em Caçador