Treze Tílias tem estação meteorológica da Copérdia para auxiliar agricultores
Publicado em: 09/04/2024
A Unidade da Copérdia em Treze Tílias realizou a entrega técnica de três Estações Meteorológicas do modelo Plugfield WS 21. Os equipamentos portáteis são capazes de identificar variáveis climáticas de uma região, facilitando a tomada de decisões em contextos relevantes para o clima. “Isso auxilia muito o produtor na tomada de decisões para o plantio e a colheita”, destaca o gerente da unidade de Treze Tílias, Jean Carlos Gusatto.
Com energia gerada de forma solar, esse modelo de Estação permite que os dados sejam transmitidos via dados móveis ou conexão Wi-Fi, evidenciando a inovação e acessibilidade dessa tecnologia. As informações obtidas são armazenadas na nuvem e disponibilizadas ao cliente por meio do site ou aplicativo da própria fabricante. Outro destaque do modelo está no detalhamento das informações captadas. Os dados coletados podem ser definidos com precisão, o que é uma vantagem em relação aos termômetros analógicos, por exemplo.
Por outro lado, a cooperativa informou que as culturas de milho e soja encontram-se em fase de colheita neste momento na região. Com previsão de pico para daqui a alguns dias, a colheita representa uma etapa importante, evidenciando a superação de desafios surgidos recentemente. Entre os obstáculos, estiveram algumas doenças e pragas capazes de diminuir a produtividade.
Conforme o responsável pelo Departamento de Agricultura da Copérdia, Jean Antonietti, a ferrugem-asiática se apresenta como uma ameaça ao desenvolvimento da cultura da soja. Causado pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, o problema é considerado um dos mais comuns nas culturas de soja no Brasil. “O produtor teve que estar atento, realizar o manejo e mais aplicações de fungicidas, elevando o custo. Por outro lado, o preço dos grãos baixou ou estabilizou-se. O custo da safra que está sendo colhida agora foi alto”, relata, mencionando os impactos existentes.
Outro desafio da soja foi o complexo de Diaporthe, responsável pela anomalia que gera apodrecimento nas vagens. Já em relação ao milho, a doença conhecida como bacteriose, que ataca a planta, e a cigarrinha, foram os desafios mais frequentes da temporada. “Começamos o ano com bastante pressão de cigarrinha, a qual transmite molicutes e virose da risca, interferindo drasticamente na produtividade. Na sequência, tivemos alta precipitação pluviométrica”, explica, o que facilita a entrada de outras doenças e a lixiviação de nutrientes.
Fonte: Copérdia